The growth of a CRYSTAL takes place through a chemical reaction between salt compounds, in specific conditions of temperature and saturation, and sometimes pressure . My speculation concerning the transformative process of the solution begins with the initial moment of the transformation of the liquid into a solid – the emergence of crystal seeds called nucleation – followed by the process of the structuring of layers in which a solution, the mother liquor, feeds the growth.
This process began to have aesthetic resonance in my work when in the second half of 2006 I collaborated with scientists at the University College of London – Department of Chemistry. From a theoretical point of view, the work also involved an understanding of the second law of thermodynamics, in relation to entropy, in the development of the growth of crystals and inorganic salts.

In my action-based works SMOKE of various colours is released into an environment, exterior or interior. The layers dissipate to become one and the pigment appears as the medium itself, like a chromatic body rising over the landscape. Gradually an inversion of background and figure takes place. Something that was embedded or compressed, and for that reason remained invisible, is highlighted and brought into being by the pigment, as though a landscape has been composed that was previously virtual. In becoming omnipresent, the smoke makes contact with solid objects that we do not usually pay attention to – the vegetation, the bricks, the floor – allowing us to not only understand the nature of support but to also become more attuned to our surroundings.

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Sodium Sulfate Sculpture, 2007

A formação de um CRISTAL  acontece em condições específicas de temperatura e saturação, e, às vezes, pressão. Minha investigação acerca do processo de transformação começa no momento inicial da transformação de um líquido em um sólido – o surgimento de “sementes” de cristais, chamado de nucleação –, seguido do processo de estruturação das camadas, em que uma solução, o licor-mãe, alimenta o crescimento.
Esse processo começou a ganhar relevância estética em meus trabalhos quando, no segundo semestre de 2006, trabalhei em colaboração com cientistas da University College of London. A partir de um ponto de vista teórico, o trabalho também envolveu a compreensão da segunda lei da termodinâmica, relacionada à entropia, no desenvolvimento da formação de cristais e de sais inorgânicos. O escopo da investigação então foi orientado para a energia contida, organizada, transparente e silenciosa.

Em meus trabalhos baseados na ação, FUMAÇA de várias cores é lançada em algum ambiente, seja ele ao ar livre ou não. As camadas se dissipam e se tornam uma só, e o pigmento se torna o próprio meio, como um corpo cromático que se ergue sobre a paisagem. Gradualmente, ocorre uma inversão entre pano de fundo e figura. Algo que estava encrustado ou comprimido, e que por essa razão permaneceu invisível, ganha destaque e passa a existir por meio do pigmento, como se uma paisagem previamente virtual fosse composta. Ao se tornar onipresente, a fumaça entra em contato com objetos sólidos para os quais não atentamos normalmente – como a vegetação, os tijolos, o chão –, o que permite que compreendamos a natureza do suporte, e que nos tornemos mais conscientes daquilo que nos cerca.

 

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